ABC
da Poupança – Poupar segundo os nossos avós
Olá a todos,
Tenho,
com frequência, oportunidade de privar com pessoas com muita
experiência de vida e primaveras contadas suficientes para os tratar
carinhosamente por avós :)
Nestas conversas cheias de saudosismo e memórias falamos desses
tempos passados, desse antigamente em que a vida era mais simples,
mais frugal, mais saudável. Fazem-me perguntas que me deixam a
pensar pela sua pertinência e hoje decidi escrever sobre isso! Pois
para estes avós poupar era o dia-a-dia.
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Nestes idos anos o acesso à carne e ao peixe era muito pouco,
contava-se pelos dedos de uma mão quantos vezes se comia estas
proteínas. Porém comia-se feijão, grão, ervilhas, favas e havia
força para trabalhar (e muito) apenas com as proteínas da terra.
Opte por substituir a carne e o peixe pelo menos três vezes por
semana, poupe na carteira e na saúde;
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O acesso aos vegetais,frutas, ovos e leite era o acesso aos quintais,
próprios ou dos vizinhos que vendiam ou trocavam por outros bens.
Tudo era fresco e de qualidade. Experimente comprar directamente aos
produtores da sua zona e garanta melhor preço e qualidade e logo,
saúde;
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E o pão, os bolos caseiros, a manteiga e o café frescos que fazem
ainda hoje as delícias de quem tem a sorte de os provar? (Acho que
esta conversa me abriu o apetite :) ) Escolha fazer os seus próprios
bolos e sobremesas, regale-se com um café feito em cafeteira.
Garanta qualidade e uma poupança de pelo menos 50%;
Este texto deixa-me uma certa nostalgia, porque de facto perdeu-se alguma da simplicidade que nos caracterizava há alguns anos atrás! E não foi só ao nível da alimentação. Os próprios relacionamentos, a frugalidade no consumo, a simplicidade com que se faziam as coisas, etc. Hoje em dia parece que somos uns priviligiados porque temos acesso a tudo e mais alguma coisa, temos opções infinitas, informação abundante, acesso a um sem número de coisas...mas no meio de tudo isso, quer-me parecer que as pessoas são mais infelizes. Porquê? Acho que no meio de tanta oferta, tanta distração e tanta facilidade, valorizamos pouco o essencial e as pequenas coisas que nos fazem felizes! Afinal de contas, as coisas mais simples da vida são também as que nos tornam mais felizes ;-)
ResponderEliminarBruno Costa